Cada ponto de vista, é a vista de um ponto.
O bruxo.
Tinha sede de provar. Sabia que a responsabilidade que pairava sobre seus ombros era enorme. O nome que levava era sem dúvida um grande fardo e uma enorme responsabilidade. Se sentia inseguro. Sabia que não podia errar. Ia para seu primeiro dia de aula em um ambiente totalmente novo, e era como se todo o castelo estivesse com os olhos colados nele. Assim se sentia. Apesar de toda a insegurança, dentro dele uma força o dizia que iria conseguir, que seria grande, que honraria o famoso sobrenome que carregava consigo. Desde pequeno sempre soube que era diferente dos outros garotos. Ele era especial, mas tinha os medos e as incertezas normais de um garoto de 11 anos. Quando entrou na locomotiva fumegante que levava os alunos ao castelo, sentiu-se como se estivesse indo pra casa. Foi ali que conheceu os dois amigos que levaria com ele pro resto da vida. Aquele era seu mundo. Ali gostaria de ficar para sempre, construir sua história, provar sua força. Levava consigo a imagem da sua amada mãe e de seu destemido pai. Sabia que ambos estariam orgulhosos de ver o filho chegar a mesma escola que os formou a muito tempo atrás. Quando os pequenos barcos guiados pelo desengonçado gigante parou na margem do castelo, seu coração se encheu de alegria. Enfim, chegara o dia tão esperado. Era tudo tão perfeito! Tinha o nome, tinha a ambição, tinha os amigos, estava em casa. Nada poderia tirar sua alegria naquele momento. Mal sabia ele das dificuldades e provações que viriam pelo caminho. Seriam sete anos difíceis que estariam por vir. Logo estava no fundo do grande salão, ouvindo o discurso do velho diretor e assistindo os colegas serem divididos nas quatro grandes casas. Mal teve tempo de observar o teto mágico e suas luzes cintilantes, quando o velho chapéu seletor gritou seu nome em alto e bom som: Draco Malfoy!
*Homenagem aos meus primos e amigos fãs de HP. Saudades das tardes e madrugadas de boa leitura.
Confira os episódios anterioes:
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